Não pode preescrever um treino sem antes avaliar o cliente, poi tem o princio da individualidade; nínguem tem a mesma altura, o mesmo peso, a mesma idade, a mesma aptidão, enfim ninguém é igual nínguem.
Mas a base do treinamento visando a estetica é :
Minha base do atendimento de emagrecimento e Estética
Exercício Aeróbio
O que é?
Exercícios aeróbios típicos são contínuos e prolongados, realizados com movimentos não muito rápidos (corrida, ciclismo, natação). Nestes exercícios, mais a duração e menos a velocidade dos movimentos, podem ser manipuladas para caracterizar a atividade como suave, moderada ou exaustiva.
Os efeitos no organismo humano a longo prazo do exercício aeróbico
Efeitos do exercício aeróbico no organismo
O treinamento aeróbico está associado a adaptações em várias das capacidades funcionais relacionadas com o transporte e utilização do oxigênio. As adaptações mais notáveis que acompanham o treinamento aeróbico serão abordadas adiante.
Adaptações metabólicas:
Com um maior controle respiratório no músculo esquelético através do treinamento aeróbico, podemos observar as seguintes adaptações:
- Funcionamento metabólico: segundo Macardle, Katch & Katch (1998, p.378); “as mitocôndrias do músculo esquelético treinado são maiores e mais numerosas, em comparação com aquelas das fibras musculares menos ativas.” Ainda Terjung (1997)p.2 afirma que, “com o aumento das mitocôndrias, há um aumento na utilização de ácidos graxos como fonte de energia após o exercício.” Piovezan (1985) descreve um aumento de 120% de mitocôndrias no músculo com o treinamento regular.
- Enzimas: existe uma capacidade muito aumentada de gerar ATP aerobicamente através da fosforilação oxidativa”, afirma Macardle, Katch & Katch (1998, p.378). Com esse acontecimento o nível das enzimas no sistema aeróbico aumenta cerca de duas vezes, resultando um aumento na atividade enzimática por unidade de proteína mitocondrial. Essas alterações são prováveis fatores para explicar um baixo acúmulo de lactato durante um exercício prolongado. Piovezan (1985) descreve um aumento na concentração de enzimas implicadas no ciclo de Krebs.
- Metabolismo das gorduras: segundo Fox, Bowers & Foss (1991, p.19); “o sistema aeróbico libera energia para a produção de ATP graças a desintegração de carboidratos e gorduras.” Com o treinamento os músculos conseguem mobilizarem, transportarem e oxidarem a gordura, aumentando o fluxo sangüíneo e maiores quantidades de enzimas para mobilizarem e metabolizarem as gorduras.
- Metabolismo dos carboidratos: os músculos treinados exibem uma maior capacidade de oxidar os carboidratos, com isso grandes quantidades de piruvato penetram nas vias energéticas aeróbicas, aumentando a capacidade oxidativa das mitocôndrias e o maior armazenamento de glicogênio. Rankin (1997, p.2), afirma que “com treinamento de resistência os atletas aumentam significativamente a capacidade de oxidação das gorduras, assim, o organismo permanece ativo por um período mais longo.” Segundo Hurley, B.F.(citado por Macardle, Katch & Katch, (1998, p.379):
O treinamento aprimora a capacidade de catabolizar as gorduras. Durante um exercício prolongado com uma carga constante, a energia que deriva da oxidação das gorduras aumenta muito após o treinamento aeróbico, com uma redução correspondente no fracionamento dos carboidratos. Essa adaptação capaz de preservar (poupar) os carboidratos pode resultar da liberação de ácidos graxos pelos depósitos de tecido adiposo (exacerbada por um menor nível de lactato no sangue) e de uma maior quantidade de gordura intramuscular nos músculos treinados para endurance.”
- Tipo de fibra muscular: o treinamento aeróbico induz adaptações metabólicas em cada fibra muscular. Segundo Macardle, Katch & Katch (1998, p.379), “provavelmente, o tipo básico de fibra não se “modifica” num grau acentuado.”, mas as fibras aprimoram seus potenciais aeróbicos já existentes.
- Tamanho das fibras musculares: segundo Pinheiro (1998, p.3), “existe hipertrofia seletiva nas fibras vermelhas e brancas de acordo com o tipo de treinamento, com sobrecargas específica.”
Adaptações cardiovasculares e pulmonares
O sistema cardiovascular e o pulmonar estão diretamente ligados a prática do treinamento aeróbico, podemos observar as seguintes modificações tanto funcional quanto dimensional nesses sistemas:
- Freqüência cardíaca: a freqüência cardíaca em repouso e durante o treinamento aeróbico diminui, mas isto é visto principalmente em indivíduos sedentários. Esse comentário é descrito por Carneiro (2001). Matsudo (1980) afirma que nos seus estudos a freqüência cardíaca em repouso diminui com atividades físicas regulares. Além de Costill [citado por Fetter (1994, p.10)], assegura que “a freqüência cardíaca de repouso diminui notoriamente como resultado do treinamento aeróbico.”
- Volume cardíaco: segundo Fox, Bowers & Foss (1991, p.235); “há hipertrofia cardíaca nos atletas, ..., caracteriza-se por um aumento da cavidade ventricular e por espessura normal da parede ventricular.” Júnior (1990), afirma também que com treinamento aeróbico o sistema cardiovascular é induzido à uma hipertrofia miocárdica. Nadeau (1985), confirma que há um aumento no volume cardíaco.
- Volume plasmático: ocorre um aumento significativo após 3 a 5 sessões de treinamento. Segundo Macardley, Katch & Katch (1998); também aumenta o transporte de oxigênio quanto a regulação da temperatura durante o exercício.
- Volume de ejeção: o treinamento faz com que exista um aumento de volume de ejeção do coração tanto em repouso quanto durante o exercício. Júnior (1990), confirma esta afirmativa dizendo que com o treinamento aeróbico o sistema cardiovascular é induzido ao um maior volume sistólico ou de ejeção.
- Débito cardíaco: há um aumento do débito cardíaco, resultando um maior volume de ejeção. Um grande débito cardíaco é o que difere atletas campeões de endurance de outros atletas ou pessoas destreinadas.
- Extração de oxigênio: a um significativo aumento de extração de oxigênio do sangue circulante. Isso resulta em uma melhor distribuição do débito cardíaco para os músculos ativos.
- Pressão arterial: o treinamento aeróbico regular tende a diminuir a pressão sistólica e diastólica em repouso e no exercício. A maior redução é da pressão sistólica, isso evidencia-se nos hipertensos.
- Função pulmonar: aumentos nos volumes respiratórios acompanhados pelo aumento do consumo de oxigênio máximo (VO2máx). Segundo Fetter (1994), o VO2máx tem um aumento médio de 20% com pessoas destreinadas em treinamento regular por 6 meses. Estas alterações são importantes, pois é muito útil em exercícios prolongados, porque com maior eficiência ventilatória significa mais oxigênio para os músculos ativos. Grünewald & Wöllzenmüller (1984), afirma que o treinamento aeróbico traz um aumento da capacidade vital e diminuição do espaço morto do pulmão. Além disso, Nadeau (1985), descreve que há um aumento no número e tamanho dos alvéolos do pulmão através do treinamento aeróbico.
Outras adaptações
Além de termos como principais modificações o sistema metabólico e os sistemas cardiovascular e respiratórios em treinamento aeróbico, possuímos outras adaptações importantes no nosso organismo provido do treinamento:
- Alterações nos níveis de colesterol e de triglicerídeos: os programas regulares de exercícios causam reduções nos níveis de colesterol e triglicerídeos no organismo. Júnior (1990, p.1), cita que com o treinamento aeróbico a um “menor nível de colesterol sérico, LDL e aumento nos níveis de HDL”.
- Alterações nos ossos: pode ocorrer a estimulação do crescimento no comprimento e na circunferência do osso, com baixa intensidade no exercício. Em alta intensidade esses efeitos são inibidos, fazendo aumentar a densidade óssea, Macardley, Katch & Katch (1998).
- Alterações nos ligamentos e tendões: com o treinamento o indivíduo consegue sustentar maiores tensões e, com isso existe menos chances de surgirem lesões nos ligamentos e nos tendões.
- Alterações nas articulações e nas cartilagens: há um aumento na espessura da cartilagem em todas as articulações.
- Alterações na composição corporal: o exercício de endurance regular proporciona uma redução na massa e gorduras corporais, além de um aumento na massa magra. Um maior percentual da perda de peso é representado por gordura, pois o exercício exerce um efeito de preservação sobre o tecido magro do corpo.
- Transferência de calor corporal: os indivíduos treinados e bem hidratados se exercitam melhor em ambientes mais quentes, por causa de um menor volume sangüíneo e dos mecanismos termorreguladores mais solicitados. Como resultado, o calor metabólico gerado pelo exercício torna-se menos prejudicial para a realização do exercício.
- Benefícios psicológicos: o exercício regular, independente da idade, tem a possibilidade de modificar favoravelmente o estado psicológicos de homens e mulheres. Os exercícios regulares podem exercer uma redução no estado de ansiedade, isto é, o nível de ansiedade por ocasião da mensuração; redução na depressão de ligeira a moderada; redução no neuroticismo (em exercícios a longo prazo); coadjuvante do tratamento profissional da depressão grave; melhora no humor, auto- estima e auto- imagem (conceito) e a redução nos vários índices de estresse, Macardley, Katch & Katch (1998).
O indivíduo que se submete a um treinamento aeróbico, provavelmente, desfrutará desses benefícios em repouso e durante a atividade física. Como também, poderá ter uma vida saudável longe de algumas enfermidades, além de melhorar sua aptidão física.
Conclusão
Sabemos a importância da atividade, mas mesmo assim diversas pessoas não a praticam. A atividade aeróbica, no meu entendimento, é uma das atividades mais importantes que o organismo pode receber, pois com um treinamento aeróbico correto obtemos adaptações metabólicas, cardiovasculares, pulmonares, mudanças nos níveis de colesterol e triglicerídeos, mudanças nos ossos, ligamentos, tendões, articulações e cartilagens. Além de alterações na composição corporal, na transferência de calor corporal e benefícios psicológicos. Mas para que essas alterações benéficas no organismo ocorram é preciso ter acompanhamento de um profissional capacitado em prescrever treinamento aeróbico de qualidade. Entretanto, se não for possível obter este profissional, deve-se ler muito sobre o assunto, principalmente textos científicos qualificados para o assunto.
Por fim, os profissionais da área da saúde, tanto médicos como educadores físicos, devem combater o sedentarismo, conscientizando a sociedade que a atividade física regular, qualquer que seja, nos trás mudanças importantíssimas no nosso organismo que é essencial para uma qualidade de saúde satisfatória durante a vida, e principalmente no final dela.
Referências Bibliográficas
1) CARNEIRO, G. P. Adaptações cardiorrespiratórias em atletas e sedentárias jovens do sexo feminino: estudo comparativo no exercício dinâmico. Disponível em: http://www.fbfisioterapia.hpg.ig.com.br/card.1.htm Acesso em 13 de maio de 2002 (publicado em 2001).
2) FETTER, C.; SPERB, M.; PEREIRA, W. A. Principais respostas cardiorrespiratórias ao treinamento aeróbico. Porto Alegre, 1994. (Monografia, ESEF- UFRGS).
3) FOX, E.; BOWERS, R. W. & FOSS, M. Bases fisiológicas da educação física e do desporto. 4ªedição. Rio de Janeiro. Editora Guanabara, 1991.
4) GRÜNEWALD, B. & WÖLLZENMÜLLER. Esportes aeróbicos para todos. Rio de Janeiro. Ao Livro técnico S/A, 1984.
5) JÚNIOR, A.J.S. Efeitos fisiológicos sobre o sistema cardiovascular induzidos pelo treinamento aeróbico. Disponível em: http://www.efmuzambinho.org.br/prof/autran/t_livres/cisim.htm. Acesso em 23 de maio de 2002 (publicado em 1990).
6) MATSUDO, V.K.; SESSA, M. & TARAPANOFF, A.M.P.A. Composição de valores de dobras cutâneas em escolares de áreas industriais e regiôes litorâneas em desenvolvimento. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. São Paulo, 1(3): 30-34, 1980.
7) MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I. & KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4ªedição. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.
8) NADEAU, M.; PÉRONNET, F. & COLABORADORES. Fisiologia aplicada na atividade física. São Paulo. Editora Manole LTDA, 1985.
9) PINHEIRO, D. Programa de pós-férias. Disponível em: http://www.personaltraining. com.br/posferias-conteudo.html Acesso em 13 de maio de 2002 (publicado em 1998).
10) PIOVEZAN, A. Efeitos do número de sessões sermanais de treinamentos exaustivos sobre os metabolismos anaeróbicos alático, lático e aeróbico em universitários do sexo feminino. Santa Maria, 1985. (Dissertação de mestrado, ESEF- UFSM) p. 48-49.
11) RANKIN, J.W. Metabolismo lipídico durante o exercício. Disponível em: http://www.gssi.com.br/scripts/publicacoes/artigos/artigo.asp?idartigo=20 Acesso em 23 de maio de 2002 (publicado em 1997).
12) TERJUNG, R.L. Adaptações musculares ao treinamento aeróbio. Disponível em: http://www.gssi.com.br/scripts/publicacoes/artigos/artigo.asp?idartigo=19 Acesso em 23 de maio de 2002 (publicado em 1997).
Nota: * Pós-graduação em Cinesiologia pela UFRGS e em Fisiologia do Exercício pela UVA-RJ. ** Pós-graduação em Pedagogias do Corpo e da Saúde pela UFRGS.
TREINAMENTO DE FORÇA
Muitos estudos têm sido feitos voltados para contribuir no combate a prevenção e
diminuição do número de pessoas com excesso de peso corporal (gordura corporal). No
qual o aumento do gasto calórico é fundamental. O treinamento de força em circuito
pode ser um método de treinamento intermediário entre os exercícios com
predominância aeróbia ou anaeróbia, que parece atender as pessoas com sobrepeso.
Podendo ser um método mais intenso (com características mais anaeróbias) tendo uma
maior presença do metabolismo aeróbio, contribuindo com um maior gasto calórico
durante o exercício e na sua recuperação, através de um maior EPOC, totalizando em
um maior gasto calórico durante as 24 horas do dia ao individuo.
Palavras-chave: treinamento de força, treinamento em circuito, aptidão física,
emagrecimento.
TREINAMENTO DE FORÇA
O treinamento de força consiste em um método de treinamento que envolve a
ação voluntária do músculo esquelético contra alguma forma externa de resistência, que
pode ser provida pelo corpo, pesos livres ou máquinas (WINETT; CARPINELLI,
2001). Este vem sendo bastante estudado por pesquisadores e apontado como um
excelente treinamento no aprimoramento da qualidade de vida de seus praticantes,
Revista Conexões v. 4, n. 2, 2006 33
podendo contribuir em melhora nas mais diversas patologias. (FLECK; KRAEMER,
2006; ACSM, 2002; WINETT; CARPPINELLI, 2001).
Toda atividade física apresenta probabilidade de ocorrência de lesões.
Contudo os mais bem sucedidos treinamentos de força apresentam um importante
aspecto em comum: a segurança. A chance de lesão durante a execução de sua prática é
muito pequena. A possibilidade de ocorrência de lesões pode ser muito reduzida ou
completamente eliminada através do uso correto das técnicas de levantamento
(biomecânica do exercício), utilizando equipamentos bem planejados e em boas
condições, utilizando roupas adequadas e sendo assessorado por um profissional da
área (FLECK; KRAEMER, 2006), podendo ser praticado por diversos grupos
especiais, como: cardiopatas, hipertensos, diabéticos e reumáticos (BALSAMO;
SIMÃO, 2005; SANTARÉM, 1999).
Os exercícios de força podem produzir mudanças na composição corporal, no
desempenho motor, na força muscular e na estética corporal (FLECK; KRAEMER,
2006), sendo um componente atual importante nos programas de treinamento para a
saúde pública (WINNET; CARPINELLI, 2001), onde a principal capacidade física
treinada é a força muscular (GUEDES JR., 2003).
Os principais fatores que os levariam a contribuir com a redução do peso
seriam: a manutenção da taxa metabólica de repouso, através da manutenção da massa
muscular e o aumento no consumo de energia pós-exercício (EPOC, excess postexercise
consumption). Após o exercício, o consumo de oxigênio permanece acima dos
níveis de repouso por um determinado período de tempo, denotando maior gasto
energético durante este período (MEIRELLES; GOMES, 2004), acarretando em um
aumento no gasto calórico diário, porém, as pesquisas sobre o assunto são muito
contraditórias (GUEDES JR., 2003).
A principal crítica quanto à sua contribuição no emagrecimento, parece ser o
baixo gasto calórico de uma sessão de treinamento.Por isso que os personal estam trabalham para superar a queima calorica em descanço ativo.Porém estudar o gasto energético
da atividade de força não é tarefa simples, pois existem inúmeras possibilidades de
combinações de exercícios, número de séries, intervalo de recuperação, número de
repetições, velocidade de execução e carga, além de que, características individuais
podem interferir, tais como: raça, gênero, idade, composição corporal e nível de aptidão
O treinamento de força é o mais adequado para flacidez, celulite, gordura .......
Nunca faça exercicio fisicos sem um acompanhamento de um profissional.
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domingo, 12 de agosto de 2007
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